Galhos secos pendurados
Aves e asas muito usadas
Passam carros embalados
Por um pé, velocidade
Os livros nem tão completos
Nem versos são mais corretos
As letras não mais se escrevem
Pela mão, velocidade
No trabalho são estranhos
Profissionais do ramo
Concorrentes sem tamanho
Fecham os olhos, velocidade
Por que se amar?
Por que se ver?
Ninguém vai me reconhecer
Sem coração, velocidade
A mim só resta escrever
Mesmo que ninguém queira ler
Este papel vai me aceitar
E com o punho, velocidade
Giram eles muito rápido
Sem nada no coração
E pela desaceleração
Repita: Não velocidade!
p.s. Por favor sem conclusões como: "Devagar e sempre!" ou "A pressa é inimiga da perfeição"... Mas deve-se pensar com um pouco mais de alma, situando-se na idéia de que ninguém mais é agente de sua vida, a não ser... Exato!
Se falo assim com tantos rodeios é pra te ver buscar o sentido daquilo que você ouviria displicentemente...
Se falo assim, é pra tentar melhorar...
It makes something for our lives!