sexta-feira, 7 de setembro de 2007

7 de setembro...

Independência ou morte? Ora, se fosse assim, estaríamos mortos a pelo menos 500 anos. É preciso que se diga que desde que o Brasil foi invadido pelos portugueses, por volta do ano de 1500, a palavra “liberdade” foi excluída de nossas vidas.
Desde então nunca mais fomos independentes, e as primeiras sanguessugas foram os portugueses que além de causar o etnocídio indígena, também utilizou de práticas abusivas de exploração, levando todas as fontes de riqueza natural que puderam.
Em seguida, os ingleses utilizaram da abundância de minérios no Brasil, principalmente do nosso ouro, para financia sua revolução industrial. E nos tempos modernos, temos um leque maior de usurpadores, ora a União Européia, ora os países asiáticos e obviamente aqueles que sentem-se os donos do mundo, os Estados Unidos da América.
E as perspectivas de exploração ainda são maiores, pois há pouco recebemos a visita do presidente norte-americano George W. Bush, que deixou bem claro o seu interesse no Etanol brasileiro, e futuramente nos recursos hídricos de nosso país.
Nem preciso citar que não temos quase nenhuma empresa estatal, pois todas já foram doadas em forma de privatizações fraudulentas. E a Petrobrás, motivo de orgulho para muitos, não é uma empresa estatal, mas sim mista e com uma porcentagem muito grande de acionistas estrangeiros.
Nossa imprensa vive de fazer colagens da CNN, principalmente na tendência elitista. Enfim, exemplos não faltam para ilustrar a farsa que é o 7 de setembro.
Uma data inexpressiva, em um país de um povo muito sofrido e que em nenhum instante viu o sol da liberdade brilhar com seus raios fúlgidos.