sábado, 1 de dezembro de 2007

Assim vai...

Vontade é muita
Muito à vontade
É desejo sem maldade
Que mal há nessa idade?
Será fogo de verdade?
Preferia não tocar
Não consigo só olhar
O Voyerismo se queimou
Com o calor de meu pensar
Nunca penso em possuir
Nem em um simples dominar
Dá-me apenas paciência
Para não enlouquecer
Na realidade lúcida
De um amor que sempre muda
Passando por diferentes etapas
Contidas em um só processo
O sentimento inocente e discrente
Fez-se vivo e inconseqüente
Sem perder sua pureza
No ardor da natureza
E apesar de sem controle
Afirmo com precisão
Amor de verdade é o meu
Que o uniu o carinho e perdeu a noção
Aprendeu a respeitar sem largar da paixão
É sangue rolando na alma
Todo ser dentro do coração