sexta-feira, 27 de julho de 2007

Brasília...

- Questão de ordem, excelência!
Ordem? Em Brasília? No Brasil? Acho que não. O lema aqui é parecido com o positivismo da bandeira, aqui é “Ordem OU progresso”. Ninguém sabe mais quem é aliado de quem, ou quem são os honestos e os corruptos.
Misturou-se tudo nessa salada podre que alimenta a banda mais podre ainda do país, a classe média alta. Média alta? Pra você ver que até na nomenclatura do patamar social eles querem defender o seu arrogante status de “indissolúveis”.
Brasília está em estado de putrefação e é cercado por urubus que não desistem de buscar o último pedacinho de carne morta que encontrarem. Desde que foi fundada, vemos esse cenário triste, repleto de usurpadores do dinheiro público.
O que mais me entristece é que não há uma rotatividade política, como sugere a democracia. Mas, acabam-se os mandatos, trocam-se os partidos, mas sempre vemos as mesmas pessoas, que quando morrem, deixam como sucessores os seus parentes, como foi o caso do ex-senador da República, pelo estado da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, falecido há pouco.
É uma pena que medidas simples como uma reforma política não vão ser tomadas, pois não são convenientes aos políticos, afinal de contas, essa “festa da uva” propicia a eles uma liberdade de fazer o que quiser com o nosso país. Nós os elegemos como representantes, agora temos de arcar com os prejuízos.
Porém, a maneira com que pagaremos é que deve ser revista. Ver tudo de braços cruzados, na Rede Globo de 20h15 até 21h não vai mudar nada. Votar em pitorescos como o Clodovil (Apresentador de TV, Costureiro), Débora Soft (Striper e Profissional do Sexo), Robgol (Artilheiro do Paysandu-PA), Frank Aguiar (Cantor de Forró e Imitador de cachorro) e Bode Iôiô (Personagem elementar da História do Ceará), também não mudará nada!
Alguém lembra de um jovem médico, nascido na Argentina, que largou sua riqueza por um ideal? Ele sem chamava Ernesto. Espelhem-se nesse rapaz, ele mudou o mundo. A gente também pode!