Razos sonhos de noite pouca
Poucas noites de luz branca
Brancas faces de sorrisos certos
Certas mãos que pequenas foram
Fomos nós os que vivemos
Vivo agora de passo em passo
Passo os dias pensando em formas
Formando o gesto do descompasso
Minha mente engessou meu andar
Ando então a procurar pular
Pulo com os movimentos presos
Prendo o peito do choro velho
Novos atos pretendo ter
Tendo a noção de todo o tempo
Tempo que move como um alguém
Alguém de algum lugar que já fui
Fomos nós
Fui eu
Agora quem?
Já não sei mais