domingo, 10 de maio de 2009

Dor de amor...

Quente que nem sei
É o corpo que encontrei
Respiro de perto para saber
Toco como em brasa
Firo o rosto
Perco a barba
Aos poucos volto a dedilhar
E meus dedos também sentem
Gemem todos os dez
Trazendo o gosto para a língua
Fogo agora nas palavras
Foram incineradas em mais uma tarde
Daquelas...
Quentes...
Dolorosas...
Que rompem o que já fora rompido
Que queima o que já pega fogo
Que dói o que já se ama