Vibro na estática
De quem se desfez
Para se refazer
Pulo ao chão
Que piso com as mãos
Para me readaptar
Danço enquanto durmo
Faço par comigo
Para ouvir o silêncio
Leio tudo o que nem escreveram
Com letras borradas
Para esquecer o que foi de cor
Bebo o sangue branco
Fumando até as pontas
Para tragar o esquecimento
Logo, me acho
Perdido