quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Resistência e sem açúcar...

Resistência... Resistência... Palavra boa até o momento em que resiste... Diria agradável para quem exige. Não resistir, às vezes, também é forma de resistência. Ter coragem pra sentir e desistir de resistir também é forma de resistência. Se abrir, não ponderar (já ponderando) e simplesmente fazer o que deve ser feito é uma expressão concreta da resistência cotidiana. Onde quero chegar com isso?
Em parte alguma (parte). Não precisei chegar. Não necessitei sequer de uma explicação. Dispensaram-me as notas de rodapé. Aliviaram minhas justificativas para simplesmente religar os fios, como se eles nunca tivessem se partido. E não. Nunca mesmo. Eles apenas, por diversos momentos, não resistiram. Ou se guardaram para voltar a persistir. Sim, onde mesmo quero chegar com isso?
Em algum lugar (algum). No local em que a saudade mora. No canto onde a saudade lateja e me faz gritar com sorrisos amorosos ao dizer: eu não resisto a vocês!
De fato, não resisto e só por isso sou assim. Somos assim, né?
Para minhas irresistíveis, Mariana Guanabara e Eudenia Magalhães, aquelas que voltam sem sequer ter ido. Fazem falta até quando sempre estão. Comigo. Juntos. São goles. São abraços. São risos. São afagos. São laços. São fortes. São bravas - e brabas -. São aquelas as quais todo poema se rende e toda prosa se enquadra, de modo a fazer chover avião na Zona Rural de Acopiara.
Obrigado pela(s) noite(s) e pela vontade incessante de me fazer acordar cedinho com cheiro de "café, café, café, café...", com cheiro de bom dia...