domingo, 27 de janeiro de 2008

Certeza...

Onde eu guardo tanto
No coração?
Não caberia
Em meu cérebro?
Bem maior
Pelas veias e artérias?
São poucos vasos
Seriam incapazes de circular
Talvez nos pulmões?
Ora, jamais expiraria isso
O meio não seria receptor
Onde então?
Para onde mandei essa certeza?
Qual o endereço?
O que me faz tão seguro?
Claro!
Não está comigo
Ela vive no peito de outra
A Moça levou consigo
E cada vez que a vejo
Enxergo maior ainda
Como mágica
A magia mais linda e real do mundo
Agora, chamo por certeza
Mas também chama-se por amor
Por filhos, por sorrisos, por noites...
Chama-se por nós... Os certos um para o outro.