sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Destino doloso...

Desafogue seus desaforos
Despeje-os na lata do lixo
Ou em mim, como preferes
Sempre foi assim
Não tenho como te mudar
Você é isso e acabou
Ficar lutando em vão
Cansa a alma
E amarra as mágoas no coração
Já deu tempo
Tempo pro tempo correr
Passou
Passageiro que sou
E como nunca fui omisso
Como um covarde fujão
Mas, afundo junto com a nau
Independente da turbulência
Agora é minha hora
Caminhar com minhas pernas
Ouvir com meu interesse
Falar com minhas idéias
Respirar um ar que não o seu
Perguntando as questões
Que você nunca respondeu
Ou quando se aventurava
Respondia com um sorriso
Como a face do traidor
Você me dizia assim:
- O destino que quis...
se vira meu amor.