segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Insônia a finco...

Às vezes falta-me no excesso
No escuro de tanta luz
Da sede nos goles de água
Ou no calor do vento da serra
É tanto cheiro de mentira
Cheiro de ira
Cheiro de sem ti
Sem som, sem ser
Nunca foi
E quem disse que seria?
Meu corpo é teimoso como o cão
É sem dono, como eu
É sem tempo, como tudo
E no toque das tintas
E nas cores da noite
Só rezo pra vocês serem a verdade
Eu?
Quero dormir...
Apaguem...
As luzes...
Se amem...
Lá fora...