terça-feira, 29 de março de 2011

Pelos bons tempos...

Entre letras e risos
Os bichos se vêem
Sentam-se e riem
Como se ontem fosse há pouco
E se o instante é tão louco
Que não sabem se creem
Que o passado que veem
Passou como rios
E no engano das linhas
Gozamos do que fomos
Frescamos com o que somos
E nadaremos até sermos
Os únicos sobreviventes
De um tempo que sempre será
E me mesmo que digam: adeus...
Tudo sabe onde se encontrar
E só sabemos de tudo
Pois nunca ninguém nos disse
Tendo por nós que o bom da existência
É viver em busca da próxima coincidência
Que se fará numa amanhã, incerto!?
Mas se tudo o que resta
É uma moldura simples e cara
De tudo aquilo que nos vê!

Escrita com meu grande amigo Madjer Pontes, em uma tarde nas bibliotecas da vida...