Esta penumbra urbana
Que aflinge meu "eu mesmo"
Confesso, temo em retornar
Abrir mão dos sonhos
Ou talvez delírios
Foi bom adoecer, sabe?
Senti-me um pouco de tudo
Um pouco livre
Um pouco rico
Um pouco apaixonado
Um pouco cego
Só via flores e eu
No "jardim-que-acordei"
Deus existe
Enquanto eu morro
Pela força ou pela folha
Quiça a boa flor-de-lis...
E como cheira à vida e cravo.