Essas letras vinholadas
Rogam o sol endemoniadas
Roém o véu da madrugada
Que perdura estasiada
Falta pouco pra findar
Fim da noite
Fim do mar
Mar do escuro e cheiro tosco
Peso amargo e meio insoço
Quem sabe fosse mais que um olhar
Ou de mal fosse nos estuprar
Então estupre e deturpe
Pois a alma é vã
E agora o fim da noite
No gemer da alma pagã
Que transforma até o amor
Em ranso choco de irmã