Essas letras vinholadas
Rogam o sol endemoniadas
Roém o véu da madrugada
Que perdura estasiada
Falta pouco pra findar
Fim da noite
Fim do mar
Mar do escuro e cheiro tosco
Peso amargo e meio insoço
Quem sabe fosse mais que um olhar
Ou de mal fosse nos estuprar
Então estupre e deturpe
Pois a alma é vã
E agora o fim da noite
No gemer da alma pagã
Que transforma até o amor
Em ranso choco de irmã
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Quase cinco...
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Mulher cartaz...
Mesclas de sorriso
Com dentes de revés
Acena com teu prato
E os dedos sem anéis
Oferecendo o choro
Em troca de dinheiro
Apelando pra fome
Ou prorrogando o enterro
Nem sonha mais
Tampouco volta atrás
Quem vai lá?
Ajudar no movimento
Do risonho rito miserável
Daquela que treme e tilinta
Os ossos da taça plástica
As letras de tinta ilícita
Com dentes de revés
Acena com teu prato
E os dedos sem anéis
Oferecendo o choro
Em troca de dinheiro
Apelando pra fome
Ou prorrogando o enterro
Nem sonha mais
Tampouco volta atrás
Quem vai lá?
Ajudar no movimento
Do risonho rito miserável
Daquela que treme e tilinta
Os ossos da taça plástica
As letras de tinta ilícita
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