segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cá, ponga...

Mar que se quebra no agir
Bate-nos de onda em onda
Sempre antes de desistir
Respiro e chamo: Cá, Ponga...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Falcatruas do sentir...

Silêncio corrupto
Corrói minha voz
Desvia o que penso
Finge e omite o que sinto
Não fiz o que disse
Nem disse, pois não fiz
As palavras se incham
Se prendem na garganta
Sufocam minhas intenções
Queimam meu devir
Uma gastrite causada
De sentidos visados
Por uma atitude ingênua
Da inocente crueldade
Doce amargo sem dó
Azedo ácido penar
Que as horas passem
Sem pudor
Que o dia morra
No amar
E que tudo volte
A ser como antes
Até a próxima vez