segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Gotas de sangue branco...

Que gosto de morte
Correndo na minha boca
És forte, és ferro...
Queima forte e sem noção
A saliva causa dor
Amargo coração
Um jeito de me cansar
Uma forma de não ir mais
O peso dos olhos
O olhar impressionado
É o sentido da espera
De quem está ao meu lado
Por ela é que ainda aguento
Essa sabor de adormecer
Com a cabeça demais inchada
De tanto pensar em ser
O que já fui
Quem eu serei?
Um pingo de leite
Na boca do filho
Que no peito morreu
E ainda morre