sexta-feira, 13 de abril de 2007

Medo...

Medo da morte...
Medo de viver...
Medo de transparecer...
Medo de se omitir...
Medo de falar...
Medo de não ser ouvido...
Medo de amar demais...
Medo de não ser amado...
Medo de aceitar tudo...
Medo de não tolerar nada...
Medo de ser bonzinho...
Medo de ser machucado...
Medo de sentir dor...
Medo de relaxar muito...
Medo de chorar...
Medo de sorrir...
Medo da guerra...
Medo de sair de casa...
Medo do ostracismo...
Medo de não conseguir...
Medo de não tentar...
Medo de tocar...
Medo de nunca ser tocado...
Medo de nunca ouvir...
Medo de nunca dizer de verdade...
Medo de votar...
Medo de julgar...
Medo de ser enganado...
Medo de falar o que é preciso...
Medo do fim do mundo...
Medo do fim do próximo...
Medo do fim da vida...
Medo do fim... do fim do medo...

segunda-feira, 2 de abril de 2007

O último ato...

Não venha me julgar
Pelos erros do passado
Como posso ser amado
Se exita em confiar

Sempre fui honesto
Eu errei mas corrigí
Depois da queda me erguí
Mas você segue o protesto

Eternamente desconfiando
Como se eu fosse uma cara mal
Sou apenas um mortal
Que vive andando e errando

Se você não perdoa
Não é sensível pra entender
Prefiro te perder
Do que ser julgado à toa

Não sou eu quem bota os pontos
Mas o que vejo é o final
Essa é a vida real
Bem diferente dos seus contos

Até pelo que não fiz
Só por hoje peço perdão
Mas vou largar tua mão
Pra tentar ser mais feliz

Vai ser fácil? Claro que não
Mas já vejo o presságio
O amor cobra o pedágio
Mas dias melhores virão